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A Portugal Telecom está a encarar outros modelos de aquisição de automóveis por causa das alterações fiscais que ocorreram nos últimos tempos.

Com uma frota constituída até aqui sobretudo por derivados de passageiros, o maior frotista do país (mais de 4 mil viaturas) admite outro modelo para aquisição de veículos.

“Se continuar a acontecer o que vemos hoje, a componente do valor residual desce e o preço da renda vai sofrer um aumento”, explica Rui Serra, da área de Gestão de Frota. Vários cenários têm que ser considerados. Um deles pode passar pela aquisição directa.

“Se estivermos a pagar um carro a cinco anos e a desvalorização for de 70%, podemos ir ao mercado e comprar em ALD. Prolongamos o carro mais dois anos ou três e podemos mesmo optar por sistemas de manutenção distintos”

Fruto da dimensão da frota operacional, a Portugal Telecom tem um volume elevado de aquisição anual de veículos. Em 2011, por uma questão de contenção de custos, decidiu adiar algumas aquisições, estendendo contratos e racionalizando a sua frota.

Neste momento, a Portugal Telecom tem cerca de 4.150 unidades em gestão. Rui Serra, Franco dos Santos e Patrícia Violante fazem parte da equipa na PT PRO que gere a frota da PT e que tem a seu cargo a gestão de contratos, reporting e informação de gestão, bem como a compra e gestão de complementos associados, como via verde e combustível. 

Percorrendo uma média de 20 mil quilómetros por ano, por viatura, a frota da Portugal Telecom divide-se em dois grandes tipos de viaturas, as viaturas operacionais (VOP) e as viaturas de utilização pessoal (VUP).

A frota operacional, que corresponde a cerca de 63% do total, está em renting. O número de anos contratados depende das condições de fornecimento, mas os responsáveis da empresa admitem estar disponíveis para fazer contratos de três a cinco anos. “Achamos que este tipo de viaturas tem um período mínimo para se fazer renting, no qual garante custos de reposição suportáveis”, explica Franco dos Santos. “A partir daqui, desde que não coloque em causa a operacionalidade por indisponibilidade da viatura, estamos disponíveis para outras durações sugeridas”.

A Portugal Telecom divide a frota operacional em várias classes de veículos, mas a parcela mais determinante, entre os VOP, é a de derivados de turismo, que representa a maioria dos veículos. Outros veículos com um peso significativo na frota são os furgões, pequenos furgões e todo-o-terreno, necessários às equipas técnicas da PT. Na frota operacional, não existem veículos de passageiros.