Novo Opel Astra melhora valores residuais

Mais agilidade, dinamismo e espaço interior. Características que definem a nova geração Opel Astra, que chega a Portugal a 19 de Novembro de 2015.

Primeiro a versão de 5 portas, enquanto a muito desejada variante carrinha designada Sports Tourer só em Abril de 2016.

A cura de emagrecimento operada em toda a estrutura e um importante trabalho de redução do atrito aerodinâmico da carroçaria permitiram a utilização de motores mais pequenos (como o 1.0 turbo, a gasolina, de 105 cv), aumentar a dinâmica e o prazer de condução e ainda alguns ganhos de eficiência, que se traduzem na redução de consumos e emissões de CO2.

Sendo um modelo com uma presença forte na frota de muitas empresas, este último aspeto adquire renovada importância. Ainda em benefício dos custos de utilização e de manutenção, a nova geração Opel Astra alarga os intervalos de manutenção até aos 30 mil quilómetros, disponibilizando de série mais equipamento, nomeadamente de segurança.

Fatores que, somados aos ganhos de eficiência, asseguraram, no mercado alemão, um aumento de 6,4% do valor residual previsto para o Astra 1.6 CDTI face ao da geração anterior, num período de 3 anos e 90 mil quilómetros, segundo dados revelados pelo construtor.

O que esperar do novo Opel Astra?

A Opel já divulgou a tabela de preços para Portugal e, no que toca à versão mais importante para as empresas – 1.6 CDTI com 110 cv –, os valores começam nos 24.720 euros.

AQUI pode encontrar todos os preço, motores e níveis de equipamento escolhidos para o mercado português.

Tratando-se de um carro inteiramente novo, com um interior mais moderno e muito mais funcional, dotado ainda de mais equipamento e de uma qualidade de materiais e construção mais elevada, a própria Opel, perante o anunciado aumento do valor residual, garante uma poupança comparativa em torno dos 2000 euros.

Refletida nos impostos a redução de consumos e emissões e o previsível impacto positivo nos seguros, a marca está confiante que o consumidor pode encontrar uma vantagem de até 5000 euros, face a um modelo de uma marca “premium” com o mesmo equipamento.

O que mudou no Opel Astra?

Quase tudo mudou no Opel Astra. A 11.º geração de uma linhagem que começou por se chamar Kadett e que, há 50 anos, inovou o segmento dos familiares compactos com o Kadett B, partiu de uma folha em branco para conceber um conjunto mais leve e compacto, mais funcional e, principalmente, com melhores características dinâmicas.

Embora mais compacto, o interior do Astra de 2016 consegue ser ligeiramente maior, apesar da distância entre eixos ser 2 cm mais curta. As diferenças não são significativas. Mas realmente parece haver mais espaço a bordo, principalmente para as pernas dos ocupantes do assento traseiro (a Opel anuncia mais 3,5 cm).

O painel de bordo é outra completa novidade. Para reduziu drasticamente o número de comandos que desatualizavam a geração anterior, a Opel recorreu a um ecrã táctil, de 7 ou de 8’’, com uso intuitivo e sensibilidade precisa ao toque. Situados no topo do painel de instrumentos, isso não obriga a desviar muito o olhar da estrada.

De forma inteligente, apesar desta solução tátil comandar muitas funções, foram mantidos alguns comandos físicos para controlar o sistema de climatização e as principais funções do sistema multimédia, tornando mais prático e seguro operá-los durante a condução.

Em matéria de equipamento as novidades são ainda maiores, como a disponibilidade, em opção, de um evoluído sistema de iluminação que é pioneiro no segmento do Astra e o desenvolvimento de tecnologias de ajudas à condução capazes de tornar a condução mais segura, mais fácil e mais prática.

Primeiras impressões da condução

Nos percursos de ensaio durante a apresentação do modelo foi fácil perceber que grande parte destes objetivos foram plenamente alcançados.

Mesmo com o motor a gasolina mais pequeno, que não terá grande expressão nas frotas em Portugal, embora possa ter alguma importância para o canal do rent-a-car.

O prazer da condução aumenta com o motor 1.6 CDTI (embora o contacto tivesse sido feito com a versão de 136 cv), e as primeiras impressões recolhidas da condução do Astra confirmam um desempenho extraordinariamente equilibrado, mas mais ágil devido principalmente à redução de peso e à nova configuração da suspensão, que lhe confere melhor aderência à estrada.

Parte destas melhorias dinâmicas podem ser atribuídas ao novo posicionamento da suspensão e a uma maior rigidez deste sistema. Como consequência, apesar do conforto ser muito ajudado pela boa compleição dos bancos, em mau piso é evidente um desempenho mais seco e firme da traseira.

A aposta da Opel Portugal vai recair na potência intermédia de 110 cv (ler AQUI o resultado do ensaio à geração anterior). Com praticamente o mesmo binário (300 Nm entre as 1750 e as 2000 rpm), esta versão é a mais equilibrada e “ecológica”: consumo médio de 3,4 litros e emissões de CO2 de 90 g/km. A acreditar nos valores de computador de bordo do modelo ensaiado, os valores de consumo da versão de 110 cv não deverão desviar-se muito dos anunciados pelo construtor.

Uma nota final para destacar todas as ajudas à condução disponíveis, nomeadamente aquelas que permitem reforçar a segurança do Astra: um sistema de iluminação que aumenta significativamente a visibilidade noturna evitando muito rapidamente situações de encadeamento para os outros condutores, bem como os alertas disponíveis e a tecnologia de manutenção na faixa de rodagem, surpreendentemente eficaz mesmo a velocidades elevadas.

Características do motor 1.6 CDTI