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Dentro de meses a Pfizer vai trocar a sua frota automóvel. Toda, de uma vez, como o tem feito desde há alguns anos. A empresa acredita que, desta forma, com uma política de “one-shot”, é possível minimizar os custos e ser mais eficiente na gestão operacional. O concurso é ganho apenas por uma gestora e considera, além dos custos, a capacidade de serviço.

Este ano, o número de viaturas vai manter-se nos 200, menos do que já foi noutros momentos. Apesar do contexto económico atual, a farmacêutica acredita que não será necessário avançar para um downgrade de frota.

Luís Ventura é o responsável pela gestão e aquisição do parque da farmaceutica. E ele quem revela que, no processo de decisão, os “consumos e as emissões são importantes” mas que a segurança pode também condicionar a escolha.

Em entrevista publicada no n.º 20 da edição impressa de Março da Fleet Magazine, este responsável revela que a Pfizer em Portugal negoceia toda a frota para um período de de três ou quatro anos: “Colocamos todos os carros num negócio, o que a nível de custos é interessante para nós. Para os players, também é interessante porque chegamos a mercado com uma determinada dimensão. Depois, fazemos a gestão de TCO, com consumos, seguros, pneus, CO2“.

Actualmente tem toda a frota em renting. “Apenas com um operador, a Leaseplan. Inclusive, temos um implante que faz a gestão operacional. Já passaram da simples operacionalidade e estão a passar para um nível de report. Só conseguimos isso se tivermos apenas um fornecedor.”

Interrogado sobre se esta era uma política deliberada da empresa, Luís Ventura confirma: “Vamos ao mercado de renting e lançamos concurso para, por exemplo, três operadores. O melhor é, obviamente, aquele que fica. Os critérios são custos e serviço pré-definido“.

Vendo vantagens no renting – “não termos que nos preocupar com a gestão operacional da frota e podemos negociar o contrato de um modo interessante”, Luís Ventura é peremptório quando interrogado sobre os maiores desafios do momento na gestão de uma frota: “Consumos. É muito difícil fazer budgets, porque nunca sabemos o que vai custar no próximo ano. E impostos. Porque o Governo altera as regras do jogo quando lhe apetece e é retroactivo“.

Leia a entrevista completa no n.º 20 da edição impressa de Março da Fleet Magazine